Foi realizada na última quarta – feira, 07, a quarta rodada de negociações com a empresa para tratar da renovação do Acordo Coletivo de Trabalho 2012/2013. Para surpresa da direção do Sindicato a Magnesita apresentou uma proposta que é um verdadeiro afronta aos trabalhadores, além de dar uma demonstração de total falta de respeito e consideração para com os seus colaboradores.
A empresa fez apenas arredondamentos em relação a vergonhosa proposta apresentada anteriormente, aumentando de 5,58% para 6% o reajuste salarial e o ticket alimentação de R$ 121,00 para R$ 125,00. Pelo visto a empresa nem sequer analisou a proposta apresentada pelo Sindicato na reunião do último dia 23/10, que é factível, dentro de suas possibilidades e coerente com os Acordos que estão sendo fechados pelo País.
A leitura que fizemos é a de que a empresa quer o confronto e não podemos de forma alguma recuar. Estamos convocando todos os trabalhadores para o enfrentamento proposto pela empresa. A hora é esta, chega de exploração.
O Sindicato convocou estado de greve e assembleia geral permanente a partir de terça – feira,13, tendo como objetivo mobilizar ainda mais os trabalhadores para o enfrentamento. As assembleias serão realizadas prioritariamente nas portarias da empresa com o intuito de ter a participação da maioria dos trabalhadores.
Durante o estado de greve serão realizados atrasos, paralisações relâmpagos e, se for preciso, será decretado greve por tempo indeterminado até que a empresa apresente uma proposta que leve em consideração os anseios dos trabalhadores. Estão todos convocados para a luta. Chega de descaso, falta de respeito e de exploração.
A diretoria do Sindicato foi informada pela direção da Vito Transportes que a empresa não continuará operacionalizando a mina da Magnesita. Segundo a mesma fonte a Vito perdeu a licitação e tem até o dia 07 de janeiro de 2013 para passar os serviços da mina para a empresa vencedora da licitação.
O Sindmineradores estará atento e acompanhando de perto toda esta questão e não vai aceitar prejuízos aos trabalhadores, exigirá o aproveitamento de toda a mão de obra e de hipótese alguma aceitará demissão.