A INB, em declarado ato hipócrita e intimidatório,
por fala e atos de alguns dos seus atores, em audiência do companheiro Lucas,
afirma a sua verdadeira feição. Qual seja: a
arrogância, o autoritarismo e o nazifacismo.
Queriam os prepostos da INB na audiência de Lucas Mendonça, ocorrida na Vara do
Trabalho de Guanambi, em 08/04/2013, proibir a publicação das fotos.
Em uma audiência onde se revela o embate entre empresa e trabalhador, os
princípios a se estabelecerem são os da
publicidade, transparência e da ampla expressão.
Não tem porque em uma causa trabalhista, de natureza social, em um foro
público, invocar a preservação da imagem, impedir a publicidade dos atos, seja
este em forma ou fotografia. A não ser que por debaixo da chamada intimidade da
imagem, venham cultivar nesta estrutura os vergonhosos monstros da ditadura, do terror e do medo.
Naquele ambiente não cabe os arames dos campos de concentração nem os porões
das ditaduras. Naquele ambiente as luzes das maquinas deverão brilhar e
espalhar as claridades das realidades dos trabalhadores, os verdadeiros sujeitos da humanização.
Estes sujeitos fizeram-se presentes, naquela solidária tarde e encontravam-se
vigor, ternura e resistência, como a árida força do sertanejo, a qualquer
tentativa de atos injustos e autoritários: as atitudes dos solidários
sindicalistas Cabaleiro e Édio do SINDMINE, dos companheiros da base operária,
representantes da sociedade organizada, bem como a segura, pungente e sabia voz
dos advogados Nizan Gurgel e Fabio Ledo.
Aqueles que não querem ver a sua imagem de mãos
dadas às algemas, aos chicotes, e as cadeiras da tortura, deverão buscar o
espaço privado e os escuros cantos das salas das organizações dos exploradores,
não os espaços públicos, pois sabemos bem que os interesses são antagônicos, que os interesses dos explorados são
anversos aos dos exploradores, e os seus lados em mesas, letras e acentos são e
serão historicamente opostos.
As fotos da audiência do companheiro Lucas serão publicadas, pois estas luzes
cegarão os olhos dos exploradores e
capatazes, e darão visões a classe explorada, assediada e chicoteada.
Assim, na fonte da liberdade pública, a publicidade coletiva fará os clarões do embate do capital e trabalho apresentando a verdadeira alma da classe operária, a sua mesa, os seus acentos e aqueles que são e estão ao seu lado: o seu partido.