Depois da paralisação que ocorreu em todo o Estado, dia 11 de julho, promovida pelo conjunto das centrais sindicais, uma nova mobilização está programada para o dia 6 de agosto. Nessa data, reiniciam as atividades do Congresso Nacional e o PL 4330 – que amplia a terceirização e precariza as condições de trabalho - está em pauta para ser votado na Câmara dos Deputados.
A fim de que o PL 4330 seja rejeitado, milhares de sindicalistas estarão em
Brasília para pressionar os deputados. A data será considerada como “Dia
Nacional de Luta contra o PL 4330", tanto que já estão programadas
manifestações diante das sedes das entidades patronais nas principais cidades
do país.
Nesta segunda-feira (22), na sede da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras
do Brasil (CTB), com a presença dos dirigentes das centrais sindicais, foi
avaliada a repercussão da greve do dia 11. “A paralisação que ocorreu no
Estado, dia 11 de julho demonstrou a força do conjunto das centrais sindicais.
“É significativo registrar que o sucesso se deveu à união das centrais
sindicais. “Tudo se encaixou positivamente para fazermos uma grande atividade”,
analisou Wagner Gomes, presidente nacional da CTB. “Mas é fundamental esse
movimento ter conseqüência, por isso é muito importante que o debate das nossas
pautas tenha continuidade”.
O presidente da CTB, lembrou que o
Governo Federal tem prazo até 30 de agosto para dar retorno à pauta das
reivindicações dos trabalhadores. “Até lá, a comissão que foi constituída pelas
Centrais Sindicais saberá se teremos avanços. Estamos confiantes de que a
presidenta Dilma dará uma resposta positiva, até porque nossa luta não é contra
o governo - como parte da imprensa noticiou -, mas a favor dos benefícios da
classe trabalhadora, tanto em transporte, saúde, educação, como na nossa pauta
específica de reivindicações”, finalizou Guiomar Vidor.
Fonte: CTB