A classe trabalhadora está sob o mais intenso ataque desde que o governo federal passou a impor uma agenda de retirada de direitos sociais e trabalhistas que justificaram a aprovação da reforma trabalhista e sindical, que tem sido falsamente divulgada como necessária para equilibrar as contas públicas e gerar empregos.
O movimento sindical e as Centrais Sindicais têm mobilizado a classe trabalhadora para o enfrentamento desta agenda conservadora e neoliberal e garantir os direitos duramente conquistados. O foco principal do governo federal com o aval das grandes empresas e do sistema financeiro é enfraquecer o movimento sindical para impor sua agenda nefasta de retirada de direitos.
É nesse cenário, em meio ao maior ataque já registrado na história do País desde a promulgação da CLT, a 74 anos, que estamos iniciando a campanha salarial de 2017. Vamos para a luta certos de que contaremos com os trabalhadores mobilizados e tendo como uma das prioridades a defesa intransigente dos ACT (Acordo Coletivo de Trabalho), documento que garante conquistas históricas da categoria e com várias cláusulas mais benéficas que a CLT que foi desmontada com a maldita reforma.
As pautas de reivindicações já foram entregues e as empresas tem postergado ao máximo em apresentar propostas, principalmente as econômicas para que possamos submete – las a apreciação dos trabalhadores, ficando claro que certamente vão adotar a tática de ‘empurrar com a barriga’ e tentar fechar acordos que sejam maléficos para a categoria.
Reafirmamos o compromisso de defesa dos trabalhadores e a disposição de não fechar nenhum acordo que não garanta pelo menos a reposição integral da inflação do período, a reposição das perdas salariais dos últimos dois anos, abono salarial e a renovação do ACT que, entre outras cláusulas, garantem conquistas históricas.
Não podemos fugir a luta. É hora de reagir. Nenhum direito a menos.