Notícias

14
Nov

Mineradores rejeitam proposta da Magnesita

Mineradores rejeitam proposta da Magnesita























Assessoria de Comunicação
Sindmineradores

São constantes as lutas das diversas classes trabalhistas do nosso pais por melhores salários e condições de emprego, bem como a valorização do cargo.

Nesse sentido, em assembléia realizada na noite dessa sexta-feira (12), no clube do Sindicato, os mineradores da Magnesita rejeitaram por unanimidade a proposta de reajuste salarial de 4,68%, retroativo a 1º de outubro, apresentada pela empresa.

A Assembléia foi dirigida pelo Vice – Presidente do Sindicato, Édio Pereira, devido a ausência do presidente José Santana, que se encontra no Rio de Janeiro representando o Sindmineradores nas negociações com as Indústrias Nucleares do Brasil, cujo resultado do acordo beneficiará os mineradores da cidade de Caetité.

O vice-presidente Édio Pereira durante a reunião fez uma exposição detalhada das quatro reuniões realizadas com a Magnesita. A empresa se posicionou de maneira radicalmente inflexível não atendendo os pleitos dos trabalhadores, numa postura oposta as negociações que já foram concluídas no País.

A maioria das empresas estão concedendo aos seus trabalhadores além do INPC do período, aumento real de salários que variam de 2% à  6%, bem como outros benefícios, inclusive as empresas do município, como a Vito Transportes e Ibar Nordeste que também concederam aumento real de salários aos seus trabalhadores.

Por esse motivo, a insatisfação no conjunto dos trabalhadores da Magnesita vem aumentando, principalmente devido ao tratamento que a empresa vem dispensando aos funcionários, que inclusive não resolveu o problema da assistência médica junto a UNIMED, cujos cartões de atendimento estão sendo recolhidos pelo Sindicato para serem devolvidos a empresa.

Outro problema agravante são as horas extras que não estão sendo pagas. A empresa ainda não pagou as horas extraordinárias realizadas nos meses de agosto e outubro, sendo que alguns funcionários possuem crédito de até 150 horas. O Sindmineradores denunciou esta situação a Delegacia do Trabalho e aguarda as ações deste órgão.

Diante de toda problemática evidente, a Diretoria do Sindmine propôs e os trabalhadores, aprovaram por unanimidade, o início de ações como atrasos e paralisações relâmpagos já a partir da próxima semana para forçar a empresa a atender as reivindicações.

As paralisações em Brumado ocorreram paralelas a de Contagem (MG), nos mesmos dias e horários, devido a mesma insensibilidade da empresa com os funcionários do Estado.

Siga-nos nas redes sociais: