Assessoria de Comunicação
Sindmineradores
São constantes as lutas das diversas classes trabalhistas do nosso pais por melhores salários e condições de emprego, bem como a valorização do cargo.
Nesse sentido, em assembléia realizada na noite dessa sexta-feira (12), no clube do Sindicato, os mineradores da Magnesita rejeitaram por unanimidade a proposta de reajuste salarial de 4,68%, retroativo a 1º de outubro, apresentada pela empresa.
A Assembléia foi dirigida pelo Vice – Presidente do Sindicato, Édio Pereira, devido a ausência do presidente José Santana, que se encontra no Rio de Janeiro representando o Sindmineradores nas negociações com as Indústrias Nucleares do Brasil, cujo resultado do acordo beneficiará os mineradores da cidade de Caetité.
O vice-presidente Édio Pereira durante a reunião fez uma exposição detalhada das quatro reuniões realizadas com a Magnesita. A empresa se posicionou de maneira radicalmente inflexível não atendendo os pleitos dos trabalhadores, numa postura oposta as negociações que já foram concluídas no País.
A maioria das empresas estão concedendo aos seus trabalhadores além do INPC do período, aumento real de salários que variam de 2% à 6%, bem como outros benefícios, inclusive as empresas do município, como a Vito Transportes e Ibar Nordeste que também concederam aumento real de salários aos seus trabalhadores.
Por esse motivo, a insatisfação no conjunto dos trabalhadores da Magnesita vem aumentando, principalmente devido ao tratamento que a empresa vem dispensando aos funcionários, que inclusive não resolveu o problema da assistência médica junto a UNIMED, cujos cartões de atendimento estão sendo recolhidos pelo Sindicato para serem devolvidos a empresa.
Outro problema agravante são as horas extras que não estão sendo pagas. A empresa ainda não pagou as horas extraordinárias realizadas nos meses de agosto e outubro, sendo que alguns funcionários possuem crédito de até 150 horas. O Sindmineradores denunciou esta situação a Delegacia do Trabalho e aguarda as ações deste órgão.
Diante de toda problemática evidente, a Diretoria do Sindmine propôs e os trabalhadores, aprovaram por unanimidade, o início de ações como atrasos e paralisações relâmpagos já a partir da próxima semana para forçar a empresa a atender as reivindicações.
As paralisações em Brumado ocorreram paralelas a de Contagem (MG), nos mesmos dias e horários, devido a mesma insensibilidade da empresa com os funcionários do Estado.